De onde vem o preconceito?

 Durante os últimos anos, vêm se discutindo uma questão muito presente em nossa sociedade que é o preconceito. Dentre eles, o contra as mulheres, negros, estrangeiros (que é há uma inversão no Brasil, não existe aversão ao estrangeiro e sim endeusamento deles)e índios.



  Contra a mulher, ela tem origem na Grécia, em Roma, onde a mulher não tinha direitos e eram usadas apenas para a reprodução. A discriminação com negros, índios e estrangeiros tem seu início com o colonialismo, expansão marítima e a descoberta das Índias, América e África!

  Existem políticas afirmativas do governo que tentam amenizar a situação no Brasil, tais como cotas para estudantes em universidades, para mulheres em partidos políticos, para negros e deficientes em repartições públicas e beneficiando as empresas privadas que adotam esse último projeto.

  Mas o problema dessas políticas está em não saber aonde usá-las. É necessário retirar o preconceito de dentro das pessoas. E normalmente quem mais o tem são as pessoas que sofrem com ele.

  Se uma mulher tem uma filha e um filho, pode perceber que ao receber sua nora em casa e falar que não vai querer  preparar a comida, arrumar a casa e etc, quase imediatamente ela comenta ou pensa que essa não é mulher para seu filho, que é muito descompromissada e quer ficar alheia aos problemas da casa. Em contrapartida, um dos primeiros ensinamentos passados à sua filha, principalmente após seu marido fazer-lhe algo que não a agrade é aquele o qual a mãe manda sua filha estudar muito, ter sua vida independente para não precisar depender de seu esposo.

  Viu como é engraçado? Como o ser humano é contraditório? Para comprovar isso é até provável que esteja cometendo alguma destas atrocidades no texto que você segue lendo.

  Temos outro exemplo muito claro novamente com mulheres. Nós sempre reclamamos que a sociedade na qual vivemos é muito patriarcal, muito machista. Lutamos por nossos direitos no último século como nunca se havia feito. Mas ao sair em um encontro amoroso, gostamos de gentilezas como abrir a porta do carro, puxar a cadeira para sentarmos e pagar a conta. Em um outro momento ou em situação adversas, o homem ao fazer isso estaria nos chamando de sexo frágil e subentendo-se que não trabalhamos logo não teríamos dinheiro para pagar a conta.

  Um exemplo muito claro com negros  é o seguinte: uma pessoa negra, ao falar da violência de uma cidade, retrata que anda muito preocupada pelas ruas, que ao ver uma pessoa de cor escura sente-se com medo, anda mais rapidamente, procura lugares públicos.



  Com esse último exemplo, fica claro que o preconceito não é com a cor negra, ou com a mulher, índio ou deficiente. Ele se dá devido às circunstâncias de casa momento ou situação. Sendo assim, as políticas afirmativas tornam-se vagas, pois os "discriminados" não estão necessariamente naqueles grupos que dizem sofrer marginalização. Uma pessoa não é incapaz devido ao seu gênero, raça, origem ou deficiência.